A renúncia, observa contestando o conceito freudiano de renúncia como "essencial à moralidade" , não é o único critério de probidade; o honesto e obtuso burguês que aceita pacificamente a submissão e para quem a renúncia é coisa fácil, poderia ser considerado um homem muito mais digno do que Dostoiévski.
Às vezes a renúncia é o caminho mais curto para se obter uma autossatisfação medíocre, uma maneira fácil de se perder no rebanho gregário da massa subjugada e sem ambição.Não é a renúncia como tal que inspira nosso respeito, só lhe damos valor quando ela resulta de uma luta real contra a força das pulsões
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