"NOTURNO
Divago pisando trevas:
cor de sândalo, cor de gôndola,
trajando estranha roupagem,
quase bruma, quase alheio,
do sono o verso nasceu.
Quem o fez? Secreta mágoa,
ou a mão de um anjo oculto?
Cegueira de olhos velados,
perdida graça da origem,
que sabe a flor da raiz?".
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