do esforço da lagarta
penso no voo
colorido
asas transformam vida em poema
da terra de minhoca
ouço o peixe tremendo nas mãos calejadas do pescador
(a dor do peixe por asfixia é minha)
do choro de nuvens carregadas penso na parreira carregada de histórias tintas
barulho de crianças saindo da escola me avisa do tempo em que piqueniques eram possíveis
tempo em que as bananas por incrível que pareça tinham gosto de bananas
tempo em que cartas de amor eram escritas antes do primeiro beijo de sexo
tempo em que um abraço era dado com os braços...
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