sábado, 4 de junho de 2011

HÁMOR

Esse livro nasceu da necessidade de amar. O que é o amor? Há amor? Hámor? Amor é chama? Amor é eterno? Amor é a crença na ilusão da luz eterna. Amor é a luz interna que temos. Amor é entusiasmo, entusiasmo é Deus, Deus é luz. O Senhor amor habita em todos nós! Então a escuridão é a falta de amor? Não! A escuridão é a amada de olhos fechados. O ser amado, mesmo de olhos vendados, também é senhor do amor. O amor é tudo e nada! Todos sentimos amor, o assassino quando mata, ama o poder de poder matar, amor errado, mas amor. O cético, que em nada acredita, ama saber que pode não acreditar em nada, pois isso nada mudará, mas sente amor! Enfim, hámor, amor há, sim! A folha seca quando aproveitada numa palavra que é lágrima aos olhos do poeta se transformando em árvore -- todos somos árvores andantes e falantes, temos raiz, tronco, gostamos de sol, sombra, um pouco de água e damos fruto --, manifestação do amor poético. Uma feia lagarta, na briga por uma medalha, que no seu caso seria conseguir virar uma linda borboleta -- sim, porque não existem borboletas feias! -- também é amor. O poder alquímico da imaginação elevado à centésima parte de compaixão dá no quê..?

Nenhum comentário:

Postar um comentário