gaivota
Não
me lembro
Porquanto
não me esqueci
Há
dias carrego um cheiro de tangerina das antigas
Uma
possibilidade de sentir o mar na sua plenitude
Como
se eu fosse a gaivota
Melhor
O
seu voo
Como
se eu conseguisse me afastar de mim e apenas sentir o vento no rosto
Sem
esforço seria o tempo de criança
Das
mangas das jabuticabas das franjas
Seria
aquele menino que acreditava no sorriso e na praia ajudava a puxar
A
rede dos peixes desconsiderando sua falta de ar
Minha
falta de ar ainda não existia ainda não precisava falar para me salvar dos
perigos dos mergulhos fundos que a vida nos dá e enquanto voava
Me
via vendo imagem louca mas sentida como a vida que levamos até quando
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