Inspiração
é sopro ininterrupto
que, num dia de junho,
sobe aos céus
para desenhar;
curvado, calado,
mais de mil poemas
em um só minuto,
num álbum pequeno,
depois avançar
por vias asfaltadas,
cantando avenidas
de aliterações
em corrida louca
e de assonâncias,
para que a rima,
fonte inesgotável,
ofegue,
para que o ritmo,
como a navalhada,
arda
sob o sol.
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