O universo espelhou-se em seu olhar preguiçoso.
Ele pisou a relva ainda virgem,
estendeu-se à sombra de uma figueira,
com o braço
sob a cabeça
e adormeceu.
Seu sono foi doce, sem rugas,
sob um paradisíaco siL~encio anil.
...Em sonho viu os fornos de Auschwitz
e as fossas entupidas de cadáveres.
Viu seues filhos!
Na tranquilidade do jardim,
um sorriso sereno banhava seu rosto.
Sonhava, sem nada compreender,
pois ainda ignorava o bem e o mal.
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