segunda-feira, 12 de novembro de 2012

de nada

nessa manhã de segunda
parece que o domingo se foi e levou consigo
uma parte de mim
o atrito
estou calmo e ouvindo os sons que definem o lugar
em que moro
morro de medo da calma
de não conseguir mais me irritar
de estar tão apaziguado
que não precisarei de nada
e de nada é não escrever, ler, cantar
viver

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