ruído
Um
sorriso nos lábios
E
uma saudade no coração
Perdão
nobre leitor
Mas
não consigo evitar essa emoção
De
estar desfolhando rimas
Desfraldando
pequenas certezas
Cada
vez menores
E
olha: dói
E
como dói
Inventar-se
ilusão
Num
mundo em que não há tempo
Para
pequenos gestos
Feito
de ferro e concreto
Esquecidos
que estamos do algodão
Nos
deixamos ensurdecer pelo ruído da incompreensão
E
mudos ficamos a lacrimejar singela saída
Normalmente
no escuro
Que
nos afague do susto de viver
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