sábado, 28 de dezembro de 2013

ORIDES FONTELA, Poema

Saber de cor o silêncio
diamante e/ou espelho
o silêncio além
do branco.

Saber seu peso
seu signo
-- habitar sua estrela
impiedosa.

Saber seu centro: vazio
esplendor além
da vida
e vida além
da memória.

Saber de cor o silêncio

-- e profaná-lo, dissolvê-lo
                    em palavras.

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