pepitas 2
Sempre
penso
Como
serei quando ficar velho
Velho
de tempo, explico
Porque
acho que nunca me cansarei de rimar
Leio
poetas com idade
Jovens
no ato de pensar
As
palavras como se fossem possibilidades
De
juventude insatisfeita
Não
perdida, olhos de
Pepitas
que brilham, olhos
Que
são nossos tesouros
De
nexos de contextos de aconchegos
Que
parecem não perder nosso
Brilho
do solitário eu
Que
teima em refletir luz
E
que
Por
vezes aponta o caminho
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