Castiço
Quero
um português
Castiço
Quiçá
Que
me permita expressar
Aquela
velha angústia
Dos
dias que não estavam enfumaçados pelo progresso
Das
noites que ainda tinham tarde
Um
português sem afronta ao calmo processo de conhecer-me
Conhecimento
relegado a segundo plano, por vezes
De
palavras sentidas que soassem dentro dos outros, assustados
Que
deixassem divagar rimas lágrimas palavras
Duras,
profundas escuras
Mas
que viessem para um dia nos trazer olhos menos tristonhos
Um
idioma de sonhos
De
dias incríveis e simples com já houve
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