terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Profundo

sinto informar mas já sei que esse azul vem do céu não é do mar que encobre com ondas as pedras-poetas que encobre com estrelas a areia do seu fundo profundo tão fundo quanto o sono profundo que sentimos juntos situação de torpor e dor (e dói e mói...) os pés ardem por não sabermos a direção da maré é mar é solidão é mar pelo céu cinza ondas cinzas ondas me obrigando a nadar mãos batendo na água salgada salgada

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