Maria Alberta Menéres, no poema sem título do livro Água-memória:
"Parece igual a flor
mas já não é.
De corpo decepado, ainda a cabeça move
toda a graça!
Só amanhã secará.
Aguentasse um dia a nossa esperança,
um dia apenas de cabeça viva
e corpo decepado,
aguentássemos nós a vida em nossos olhos
depois do corpo morto,
e em nós começaria a eternidade.
mas a seiva que ilude a bela flor
é mais forte que o sangue verdadeiro."
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