domingo, 9 de janeiro de 2011

ENFIM

a um poeta
tudo
é necessário
o sol o mar o submarino o armário
com óculos remédios e meias
saias fraldinhas e mesas
bebês mendigos roupões
olho tudo tudo vejo
medo sossego calçadões
Vinícius cantando
Tom compondo
Chico rindo
tudo é infinito e rimo
tudo mexe remexe em mim
as cores as dores as sogras as bolas as dobras as esmolas
as rifas as minas as esquinas as artes a fraternidade
as sombras as ondas as monstras manias de pouca visão
tudo é necessário
tudo mesmo tudo esmo tudo fresco
tudo sou fim

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