Grande erro cometido por um político:
Deixar de querer perceber o andamento das
nuvens no céu.
Poucos são aqueles que conseguem com alguma
antecedência entender os novos rumos dos acontecimentos.
Os
que conseguirem serão os que se destacarão apropriando sua linguagem e,
principalmente, seus atos aos anseios dos cidadãos.
(O
isolamento leva sempre à auto-imagem falha!).
Outro engano por parte dos que não conseguem
se ligar aos nossos desejos é nos chamar de eleitores.
Porque
podemos não ser eleitores dos ditos-cujos e aí se dá o primeiro vício de
linguagem, dentre tantos outros erros, que serão, certamente, cometidos pelos
políticos sem vocação.
Sem
vocação são os que generalizam porque não entendem os detalhes ou por
trabalharem pouco não sabem que os detalhes existem e não são detalhes.
Outro indício, que marca os sem vocação, todos
usam o pronome pessoal nós quando estoura a merda, quando, na verdade, no nosso
sistema político, é o chefe do executivo que tem a palavra inicial do governo
(a final é a nossa no momento da eleição!)
O chefe do poder executivo é aquele que deve
ou pelo menos deveria dar o tom dos trabalhos, trabalhando e não voando para
cima e para baixo, mandando dar porrada em manifestantes e procurando desculpas
esfarrapadas de cunho internacional (sic).
Um chefe de estado que pudesse honrar o nome
que carrega deveria deixar de se esforçar em justificativas pífias e arregaçar
as mangas para tentar melhorar as condições precárias do povo do ente político
que administra, dando o exemplo e não cometendo pequenos e grandes deslizes
registrados fartamente pelas mídias oficiais e não-oficiais. Não falo o nome do
sem-sorte porque acho que não precisa!