Esta cantar dos anos de pobreza
diferente da vida e tão diverso
do poderoso som da esperança
por entre os dentes vis de que se nutre
a sua boca
sopra da aflição a turva música
Este cantar dos anos que a mudança
do canto fez diverso da esperança
é um canto de esperança enquanto canta
Às vezes despedimo-nos tão cedo
que nem lágrimas há que nos suportem o
peso da voz à solidão exposta
ou
de lisboa no corpo o peso triste
Às vezes é tão cedo que nos vemos
omitidos
enquanto expõe
o peso insuportável do amor
a despedida
É tão cedo por vezes que lisboa
estende sobre os corpos o desgosto
Com os dedos no crãnio despedimo-nos
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