Nunca da madrugada não cortara
as areias de amor a espessa proa
Não fora o lume vivo vigiado
o que na proa cega vigiávamos
do amor mas o lume da extensa
erma areia mudada
Porque no lume a treva nunca da
madrugada evitara
o ardente olhar ledo
falsamente
do passado no lume confiado
de areias vivo ou morto aceite errado
Mas vimos claramente do amor
do desgosto a confusa madrugada
nos montes prematura em vão nascer
dos destroços da tarde
e dos últimos rios que cortavam
a terra carregada semeada
de cinzas
a corrente desviada
Vimos em terra espessa a erma areia
mudada e o amor o lume obscuro
do desgosto entregar à madrugada
Que nos falta canção se à tarde
sucedeu da manhã a cinza escassa
e já nem passam rios
na madrugada errada
Nenhum comentário:
Postar um comentário