"AUTÔMATOS
No barulho das usinas,
Na sombra áspera e pálida que desce dos sheds,
Um dia os homens desapareceram.
No entanto
Braços de ferrogeticulam enérgicos,
Bocas, abertas, de fogo vociferam,
Ouvem-se vozes telegráficas de comando.
Autômatos!
Os homens se encantaram,
Se enlearam, se perderam
Nas formas e movimentos dos grandes maquinismos?
Ou são as almas que trabalham,
Almas forçadas, almas perdidas, almas penadas?
Oh! Com certeza os homens morreram
E às máquinas legaram
O sopro divino.".
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