domingo, 2 de novembro de 2014

Millôr Fernandes, CANTO CIBERNÉTICO NÚMERO 12

A pomba plástica da tecnologia
(ao acabar a última guerra)
Voa com um ramo oinizado de oliveira
Sobre os rôbos que herdaram a terra


Mas o último gemido
Deste mundo
Não será o do homem
Bomabardeado
Será o do rôbo ficando só
Morrendo enferrujado

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