triste alegria
À
memória de Stevie Ray Vaughan
Sempre
peço a coragem de Stevie
Para
escrever o que devo escrever
E
o que devo escrever?
Apenas
a verdade
A
minha verdade
D’olhar
magoado com a dureza do mundo que descobri tarde
Cedo
intuí muita coisa mas a certeza da maldade veio tarde
Mas
não tão tarde que não pudesse começar
A
narrar o tamanho do susto os aspectos imundos dos curtos de mentalidade
Que
somente querem ser beneficiários da tecnologia sem se perguntar por que não têm
tempo nem querem se conhecer nem conhecer o outro que existe e insiste errar
erros alheios
Não
deixei não deixo não deixarei as certezas radiofônicas me imbecilizarem
As
imagens televisivas não estão nas minhas retinas simplesmente porque as neguei
(quem
quer saber arranhar a verdade não pode ficar vendo a venda de ideias com
interesses comerciais óbvios)
Sempre
ouço Stevie como se estivesse ouvindo conselhos de coragem para negar esse
sucesso pretendido pelos que não sabem quem são nem o que querem conseguir
Sempre
ouço Stevie como se estivesse começando uma oração e daí vem um poema triste
que acaba alegrando meu dia
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