"Buriti, minha palmeira,
lá na vereda de lá:
casinha da banda esquerda,
olhos de onda de mar..."
"Olererê, baiana...
eu ia e não vou mais:
eu faço
que vou
lá dentro, oh baiana!
e volto do meio pra trás..."
"Meu boi preto mocangueiro,
árvore para te apresilhar?
Palmeira que não debruça:
burití -- sem entortar..."
"Urubú é vila alta,
mais idosa do sertão:
padroeira, minha vida --
vim de lá, volto mais não...
Vim de lá, volto mais não?...
Corro os dias nesses verdes,
meu boi mocho baetão:
burití -- água azulada,
carnaúba -- sal do chão...
Remanso de rio largo,
viola da solidão:
quando vou p'ra dar batalha,
convido meu coração... "
"Seu pai fosse rico,
tivesse negócio,
eu casava contigo
e o prazer era nosso..."
"Olerereêe, baiana...
Eu ia e
não vou mais;
Eu fa-
ço que vou lá dentro, oh baiana:
e volto
do meio
p'ra trás..."
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