De memória
...sempre desejei sentir...e agora sintoninguém me contousinto o desamorquase rancordesses que se esqueceram da saudadedesses muitos que perderam a mocidade e que por isso não querem lembranças não querem esperar a esperança crianças-adultas desmioladas acossadas pelo frenético ritmo dessa vida desassistida dessa vida perseguida pelo ócio tédio de esconder-se do espelho caras sem reflexo porque sem cheiro da coragem necessária para viver preenchido de memória
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