quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VIVENDO BORGES... (6)

Ensina o mestre argentino, de tantas pátrias:

" Minha sina é o que se costuma chamar poesia intelectual. A palavra é quase um oximoro; o intelecto (a vigília) pensa por meio de abstrações, a poesia (o sonho), por meio de imagens, de mitos ou de fábulas. A poesia intelectual deve entretecer a contento esses dois processos.

Dá logo adiante exemplo de um "poema puramente verbal...de Jaimes Freyre:

Peregrina paloma imaginária
que avivas os últimos amores
alma de luz, de música e de flores,
peregrina paloma imaginária.".

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