sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FÓSFORO

enquanto o mato cresce
o verde resplandece
quando o sol queima tudo
o amarelo-palha
dá fruto
amarronzando
a vegetação
que triste
chora por uma vermelhidão
que não sabe donde vem
mais vem e refém se tornam as plantas
cirandas
se dão com o vento
espirais
de pétalas
jogadas enganam insetos
que pensam estar
diante de um caleidoscópio
de fósforo
E não conseguem parar de girar

Nenhum comentário:

Postar um comentário