Sempre penso
Como serei quando ficar
velho
Velho de tempo, explico
Porque acho que nunca me
cansarei de rimar
Leio poetas com idade
Jovens no ato de pensar
As palavras como se fossem
possibilidades
De juventude insatisfeita
Não perdida, olhos de
Pepitas que brilham, olhos
Que são nossos tesouros
De nexos de contextos de
aconchegos
Que parecem não perder
nosso
Brilho do solitário eu
Que teima em refletir luz
E que
Por vezes aponta o caminho
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