Aquele
prédio
À
memória de Bertha Plácido
Aquele prédio encoberto por um
céu azul
Com parte na sombra
Rima com as árvores que estão
sofrendo com o vento
Parece que me convida a olhá-lo
Como se por falta de uma ideia
original tivesse desesperado
Como estão as folhas daquelas
árvores
Ainda não estou desesperado
Mas começo a ficar
Quando lembro que alguém que
não vejo há muito
Alguém que não posso mais tocar
Adorava todos os verdes
diferentes que a vida lhe impunha
Espero a lágrima desejo a
lágrima enxugo a lágrima
E volto a pensar: que a saudade
é amor e dor...
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