“Com o passado tracei um pacto de não agressão!”
Essa afirmação desvenda um pouco do
NO TEMPO DO VENTO livro fresco como os
ventos das lembranças de um passado quase perfeito, do
jeito que todos gostaríamos para os nossos filhos e netos.
um começo que fala do fim? Como assim? O poeta
brinca com as palavras e com o tempo, mas não para,
somente dá um tempo, tempo em que a saudade se
mistura aos seus olhos de jabuticaba.
Ontem já se foi, amanhã será uma surpresa e o hoje?
hoje é um dia especial por isso chamado presente!
Esse livro é um eterno hoje mitigado de futuro gordo
e rechonchudo, roxo, como quando o pai nasceu, depois
cresceu, sofreu e se descobriu poeta.
O tempo, mistura de rugas e saudade, não é padrasto
é o único motivo de fazermos algo que nos dá medo.
As palavras são chama sem fim e no fim nada tem
tanta importância, no fim o que fica é um eco de um sorriso.
Sorriso de poeta levado da breca que chora gotas
de rubi pela sensação de estar vivendo no tempo de uma
piscadela.
O aconchego de suas palavras, poeta, nos faz pensar
e querer mais, correndo o risco de esquecer de quem
fomos ou somos...cosmos!
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