sábado, 31 de dezembro de 2011

FLUENTE OU INFLUENTE?

(IN) fluente! Porque escrevo o que sinto e sinto muito não ter como dar maiores explicações.
Tudo, todos nos atingem e só atingimos o cume se prestarmos atenção aos nossos anseios.
Creio em Deus, pai todo poderoso (?), então é sorte ter chegado no estado latente de emancipação do meu eu (?). Seu domínio é nenhum ou alguém quer arriscar segurar as rédeas da própria vida?
Querido, querida é adjetivo utilizado e pouco vivido. Vivo, sim, vivo no perigo de escrever o que penso. E olha que penso um bocado e escrevo outro. Com Pessoa, sei, o outro não existe, mas os poetas insistem em inventar com quem conversar.
Tecer, criar a árvore, o cheiro do fruto... Crio um mundo, pois sou criador, brinco com ela... da saudade me fiz caçador.
Aperfeiçoei meu faro, fino trato com palavras que são asas, borboletas, ex-lagartas...desbaratam a solidão.
Essa a verdadeira intenção do poeta, brincar de viver, escrevendo uma história cujos laços nos liguem ao presente sem esquecer o último passo, cultivando um jardim sem muros chamado futuro.

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