Dois mil e onze, duro ano esse em que perdi minha mãe, alguns caminhos foram traçados em meu rosto, pelos outros conhecidos como rugas, para mim foram desilusões. Algumas sensações foram únicas e por terem sido já se foram e só restou o gosto amargo da saudade: a alegria que ela tinha num show e suas palmas fora do ritmo me animavam mais do que qualquer mil assobios; o sorriso do meu filho de cinco me vendo e depois, com seis, cantando comigo; o olhar de compreensão dos meninos mais velhos...Admiração é o que sinto por todos que têm coragem de ser do jeito que são. Meu anjo, uma revolução nos seus olhos cansados de menina, que atura uma família de artistas, sendo também ela um signo de criação. Leão, leoa e seus filhos leõezinhos, tantos meninos, que só ela, sendo amor total poderia administrar essa fauna com total valor. Tudo lindo e seguindo sempre sendo do jeito que pode ser e será, sempre do jeito que a dor se apresenta e do jeito que permita que o amor a surpreenda!
Grande ano de 2012!
Marco Plácido e família.
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