segunda-feira, 5 de setembro de 2016

366 dias com poesia, 05 de setembro de 2016 -- QUANDO FECHO OS OLHOS E DOU AS PRIMEIRAS BRAÇADAS

QUANDO FECHO OS OLHOS E DOU AS PRIMEIRAS BRAÇADAS

Sinto a dor do esforço
A dor de fazer algo que não gosto para o bem da saúde do meu corpo
Que sofre e dói
Dos olhos saem lágrimas disfarçadas em braçadas
Ótimo lugar para chorar, penso
E às vezes faço rimas naqueles vinte segundos entre uma raia e outra
Sim, sou vagaroso porque levo o peso das minhas lembranças
Que não saem de mim com a facilidade que troco de camisa ou de sunga
Ficam em mim estão em mim como cracas de navio
Vem e vão vão e vem denunciando o tempo
O tempo em que penso em tantas recordações
São tantas sou tantos que suo e quase não saio do lugar
Fico imaginando: se filmassem esse corpo parado no meio da piscina
Tentando respirar... 

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