QUANDO
FECHO OS OLHOS E DOU AS PRIMEIRAS BRAÇADAS
Sinto a dor do esforço
A dor de fazer algo que não
gosto para o bem da saúde do meu corpo
Que sofre e dói
Dos olhos saem lágrimas
disfarçadas em braçadas
Ótimo lugar para chorar, penso
E às vezes faço rimas naqueles
vinte segundos entre uma raia e outra
Sim, sou vagaroso porque levo o
peso das minhas lembranças
Que não saem de mim com a
facilidade que troco de camisa ou de sunga
Ficam em mim estão em mim como
cracas de navio
Vem e vão vão e vem denunciando
o tempo
O tempo em que penso em tantas
recordações
São tantas sou tantos que suo e
quase não saio do lugar
Fico imaginando: se filmassem
esse corpo parado no meio da piscina
Tentando respirar...
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