quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Projeto Plácido e Pablo -- Revisado -- Poema: esquecida flor

8 mars 1936 

à coups de cloche couvre l’ennui sa matelote d’anguilles devorantes et frotte son piment surf range de larmes à la lunette d’approche de la fusée soudainement arrêtée dans sa course ouvrant toute grande son oreille aux souris du pavillon battant tambour battant le verre à boire rempli d’eau claire jusques au bord du presque absolument nécessaire besoin d’illuminer la nuit de son printemps de têtes d’épingles laisse tomber sa main et caresse distrait le fil aiguisé sur son front de la lame du couteau planté sur ses deux pattes au milieu du désert cette aube du jour huit du mois de mars respire dans la persienne le ton de la chanson du plumeau découvrant la face du secret roulé en boule puante jetée au fin fond de l’oubli fleur fifre à l’odeur du point final


de repente as badaladas cobrem o tédio da caldeirada de enguias vorazes e apimentadas sobre a fiada de lágrimas na luneta próxima da explosão subitamente no curso abre toda a grande orelha com sorrisos de pavilhão

batendo tambor batendo bebendo o copo cheio d’água clara até a borda da quase absolutamente necessária carência de iluminar a noite de sua primavera de cabeças de alfinetes que deixam cair sua mão que acaricia distraída o fi(lh)o da lâmina afiada da navalha plantada sobre suas duas patas no meio do deserto alvorada do dia oito do mês de março respira na persiana o tom da canção do espanador descobre a face do segredo rola bola fétida jogada no fim no fundo do esquecidmento flor flautim do odor do ponto final

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