8 mars 1936
à coups de cloche couvre l’ennui sa matelote d’anguilles
devorantes et frotte son piment surf range de larmes à la lunette d’approche de
la fusée soudainement arrêtée dans sa course ouvrant toute grande son oreille
aux souris du pavillon battant tambour battant le verre à boire rempli d’eau
claire jusques au bord du presque absolument nécessaire besoin d’illuminer la
nuit de son printemps de têtes d’épingles laisse tomber sa main et caresse
distrait le fil aiguisé sur son front de la lame du couteau planté sur ses deux
pattes au milieu du désert cette aube du jour huit du mois de mars respire dans
la persienne le ton de la chanson du plumeau découvrant la face du secret roulé
en boule puante jetée au fin fond de l’oubli fleur fifre à l’odeur du point
final
de repente as badaladas cobrem o
tédio da caldeirada de enguias vorazes e apimentadas sobre a fiada de lágrimas
na luneta próxima da explosão subitamente no curso abre toda a grande orelha
com sorrisos de pavilhão
batendo tambor batendo bebendo o
copo cheio d’água clara até a borda da quase absolutamente necessária carência
de iluminar a noite de sua primavera de cabeças de alfinetes que deixam cair
sua mão que acaricia distraída o fi(lh)o da lâmina afiada da navalha plantada
sobre suas duas patas no meio do deserto alvorada do dia oito do mês de março
respira na persiana o tom da canção do espanador descobre a face do segredo
rola bola fétida jogada no fim no fundo do esquecidmento flor flautim do odor
do ponto final
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