sábado, 7 de setembro de 2013

365 dias com poesia, 07 de setembro de 2013 -- Poesia: último reduto



Poesia: último reduto

A Carlos Drummond de Andrade

Sorte cinz’amarela de possuí-la
Lá em casa dentro do azul dum livro
Livre!
Pulsando cor e sol
Risos de Drummond chorando rimas
Rio desgastando eternidade
Sempre sempre sorrio
Mesmo no frio do Rio de Janeiro
Gosto de cinza
De penumbra
Antiga sensação de pertencimento
De muro de casa de avô
Em surdina pressinto a presença do mestre de Minas
Limo idiossincrasias e cravo um verso certo
Ensinando-me o peso das pedras preciosas de outrora

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