Poesia: último reduto
A
Carlos Drummond de Andrade
Sorte
cinz’amarela de possuí-la
Lá
em casa dentro do azul dum livro
Livre!
Pulsando
cor e sol
Risos
de Drummond chorando rimas
Rio
desgastando eternidade
Sempre
sempre sorrio
Mesmo
no frio do Rio de Janeiro
Gosto
de cinza
De
penumbra
Antiga
sensação de pertencimento
De
muro de casa de avô
Em
surdina pressinto a presença do mestre de Minas
Limo
idiossincrasias e cravo um verso certo
Ensinando-me
o peso das pedras preciosas de outrora
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