em menino tinha uma vontade de voar de passarinho
mas também tinha o medo como segredo
(como se os adultos não identificassem os mesmos olhos compartilhados)
o voo solitário era impossível como impossíveis eram os sonhos de sorvetes de canela
agora
já não tão jovem assim
continuo acreditando
na magia do voo
no canto do sonho
no olhar compartilhado
no sabor de sorvetes de nossos lábios
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