sobrado
À
memória de Bertha Plácido
sobra no homem a necessidade do
sonho
é árida a vida em cinzas
que já foram um ser humano
de nome mãe
agora floresta de saudade
onde planto um olhar azul
como o céu
choro estrelas
rimas que invento de palavras
comuns
como todos somos
sonhos
sobras de homem
em choros
em coros
em recordações
exploro minha tênue imensidão
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