RIO
DOCE
Água doce que acaba em sal
Rio que procura o mar
Procuro tuas rotinas
Vens serpenteando municípios
Espremendo desde o princípio
segredos
Acabando com rotinas
ribeirinhas
Pela curiosidade que trazes aos
que admiram o reflexo da lua
Tuas margens nuas
Não mais existem
E por isso estou tão triste
Triste por não poder inventar
Em palavras teu meu caminho
para o mar
Às vezes nem as palavras
conseguem ultrapassar o limite entre
O sonho e a realidade
Às vezes fica muito pesado
carregar-se em arte
(às vezes só as lágrimas para
lembrar-te)
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