Psalm realmente parece uma conversa particular entre duas pessoas. O som sussurrado de Coltrane se assemelha deliberadamente à fala: ele se estende nos fins de frase e as repete para dar mais ênfase. Ele está "lendo" através de se sax. "A quarta e última parte é uma narrativa musical do tema "A Love Supreme", escrita nesse contexto", explica Coltrane no texto da contracapa. "É intitulada "Psalm". "Seu plano era de dar som às palavras por meio do saxofone; quanto a A Love Supreme, ele observou que é "o mais longo poema que já escrevi".
Lewis Porter foi o primeiro a compartilhar o aspecto lírico de "Psalm" com uma comunidade musical maior, primeior em seu tratado "Jazz Improvisation As Composition" ("A Improvisação no Jazz como Composição"), posteriormente, em sua biografia de Coltrane em 1997. Sua análise verso a verso observa que o solo de sax começa com as palavras "A Love Supreme" e até identifica alguns cacos que fugiam ao script: Você vai ver que ele toca o último"Amém" e encerra. Não há notas extras até essa altura. No entento, você tem de fazer alguns ajustes ao poema: próximo ao início em que se lê "Ajudai-nos a solucionar nossos medos e fraquezas" (Help us resolve our fears and weakness), ele pula a linha seguinte, vai para " Em você, todas as coisas são possíveis" (In you all things are possible), então toca "Obrigado, Deus" (Thank you God...) indo para o fim, deixa de fora "Eu vi Deus" (I have seen God).
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