Primeiro artigo que faço sobre política e provavelmente o último, prefiro as rimas às idiossincrsias humanas. Os idiotas e a polítca é para tentar explicar a "geração Google", da qual, graças a Deus, não faço parte.
A geração Google, já tão famosa, sendo inclusive nome de patologia médica, tipífica seres humanos que acham que porque conseguem ler e, pretensamente, entender as informações disponibilizadas por aquele site de buscas, têm a capacidade de entender o mundo em que vivemos.
Cidadãos que não votam, não gostam, não colam, não suportam diferenças, sim, porque cidadãos que não suportam sins. Levam a vida buscando produzir os próprios nãos e, lógico, não se adequando à vida real.Animal político, o ser humano não pode abrir mão de tentar entender as diferenças entre ele e os outros habitantes do planeta Terra, sejam judeus, turcos, brasileiros, flamengusitas, corintianos.
Alguns, por terem estudado um pouco mais, inclusive, acham que podem dar lição, sem nunca ter frequentado a escola da vida. Acham que entendem porque o Sarney continua se reelegendo, porque o Maluf continua flanando em São Paulo ou porque o Lula foi agraciado na Sorbonne.
Acham por achar, acham por inventar terem os poderes especiais do Super-homem, ou melhor, do Super-computador, esquecendo-se de que mais importante do que ter a informação é trabalhar o raciocínio para entendê-la. Não à toa que Einstein, reconhecido gênio, disse ser a imaginação mais importante do que o conhecimento. Isso, qualquer um pode entender, repetir conhecimento não é criar conhecimento.Por isso, talvez, os artistas se sintam tão especiais. Pequeno comentário (sardinha na brasa), volto à questão fundamental.
Como pessoas sem nenhuma experiência de vida podem se arvorar a ensinar algo a outras somente por que leram no Google informações totalmente sem contexto?
Aquilo que em Direito se chama subsunção, que é a adequação de um texto ao arcabouço jurídico geral, também deve ser observado nas nossas relações sociais e políticas. Ora!
Para finalizar, é importante destacar que o contexto universal é o tempo e sem tempo para reflexões as verdades são espelhos dos preconceitos.(Marco Plácido. Niterói, em 19/10/2011.).
Nenhum comentário:
Postar um comentário