Poesia, música e pensamentos, muitos pensamentos ao vento, pensamentos em movimento...
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
TREINADOR
Dom Quixote e os planetas
ICE MAN -- INSTRUMENTO
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Último poema do projeto "365 dias com poesia"
DESILUSÃO
Irmão
Descobri
Com você
Que iria
Morrer
E
Foi essa desilusão
Que começou a me preparar para o que viria
Outras descobertas
Foram bem-vindas
Depois da sua partida
As coisas me afetavam mais e quanto mais era afetado mais me assustava com os rumos que a vida estava tomando
Disso tudo me recordo pouco
Tenho só uma leve sensação
Intuição
(É o jeito que nos revelamos
Com a revelação)
Passado o susto
Só me restava o futuro que viria
(E veio de qualquer modo)
e segui
Rolando como roda de carroça
Desengonçado e sério pelas responsabilidades advindas com a missão que era seguir...
...até que chegamos ao dia
cinco de maio de dois mil e oito
Data da criação do poema Frederico, em sua homenagem...
...Bom o resto
Já é bastante conhecido...
(Amigos, agradeço a oportunidade, nesse ano, sabendo-me lido, pude amadurecer na dura empreitada de fazer, ou melhor, postar um poema por dia. Para o próximo ano desejo a todos saúde e realizações, informando que o projeto “365 dias com poesia” foi devorado pelo blog “PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo”. Abraços, Marco Plácido).
Vesgo
A FOLHA
alegria em forma de quentura
semeio a semente dura de preguiça que trago
penso na árvore
e a esmago
fazendo suco de verde
consistência
que logo virará caule
marrom verdade
que me dará
a tão desejada folha
que será despida em poema
CACTOS
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
PRÓXIMO ANO PRÓXIMO
Cabana
DO POMBO
ANO NOVO
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Violão
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
CINEMA 2
porque me analiso
consigo
te entender
não me aliso
então não queira compaixão
é aceitar o defeito alheio
só que aceitar é verbo difícil de ser aceito por mim
tento mas ainda não consigo
esse ainda não é o fim
Filmagem:
Não me aliso
me analiso
por isso
te entendo
mas
não queira compaixão
meus defeitos ainda me incomodam
e aceitar os alheios é quase impossível
aceitar é verbo difícil de ser vivido
tento mas não consigo
esse ainda não é o fim
Copião:
Não me aliso
me analiso
(esse não é meu fim)
te entendo
mas não tenho compaixão
seus defeitos ardem
meus olhos não aceitam
aceitar
verbo difícil de ser vivido
meu fim virá quando aprender a perdoar?
Ventilador
bate na minha janela
me lembrando
do seu nome
não sei
se abro a janela
ou
ligo o ventilador
domingo, 26 de dezembro de 2010
LOÇÃO
sábado, 25 de dezembro de 2010
Chilique
FAMA
SIM
Assims
Ferrugem
ANIMAÇÃO EM 2011
Música e Poesia (diferença)
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Os da pá
Aleijado
solidão
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Matéria
Tempo e dinheiro
Criadores
autor
todos
Quero-quero
MAUS E BONS
pau no c...
da hipocrisia
quem disse que poeta é afeminado
quem gosta dum cara seguro de seus predicados?
os maridos não gostam dos poetas
os produtores não gostam dos poetas
os editores não gostam dos poetas
os maus poetas não gostam dos bons poetas
TORTAS
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
MELHORES
Destemidas
S.I.L.E.N.C.I.O.
POESIA BRASILEIRA, ANOS 80 -- Eucanaã Ferraz
Vivo
Verde amor
...os dois se olharam
pareciam nascidos um para o outro
nascidos no mesmo bairro
tinham brincado no mesmo jardim escorregaram na mesma gangorra e dormido na mesma sombra da árvore que já não mais existe
sorrisos parecidos e um olhar de querer aprender mas tristes até aquele encontro que mudaria suas nossas vidas
em pouco tempo viram que possuíam um plano de vida parecido e estavam sendo iludidos pelos seus respectivos pares que só pensavam em carros, fotos, viagens resolveram então sem alarde que ficariam juntos e dariam uma nova chance à vida criando vidas
seus nomes?
a zul e amarelo
Rios
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
De lembrança
Piadas
POESIA BRASILEIRA, ANOS 80 -- Cláudio Nunes de Morais
Fazer uma esponja
tragar
impregnando-a
do suco gástrico
da poesia
Espremer a esponja
sobre um suculento
pedaço de papel
em branco
num recipiente
E começaremos
assim
a estudar a digestão
in vitro, ou seja
fora do peito"
POESIA BRASILEIRA, ANOS 80 -- Ivo Barroso
Teu nome é um sino imerso no meu peito.
Um pequenino verso que nasceu já feito.
Plange tão silente na manhã festiva
de minha alma cheia,
que o não ouve a gente nem desperta a aldeia.
Nasce tão calado da emoção tão viva
que me sela a boca,
que qualquer pessoa não percebe ao lado
como o sino toca, como o verso soa.".
POESIA BRASILEIRA, ANOS 80 -- Roberval Pereyr
A minha luta é banir-me
a partir mesmo dos ossos
da ossatura dos sonhos
com seus remorsos, rebanhos
de feras subtonadas.
Banir-me a partir do corpo
onde o ego se ampara
com o porte de um porco
obeso, de banha farta.
Poia havia o destino cego
e uma carta lacrada: o ego
com que me fiz e me nego
porque não rasguei a carta.
Rasgo-a. E quanto mais rasgo
mais ela mesma se escreve.".
POESIA BRASILEIRA, ANOS 80 -- Adriano Espínola
Metade de mim
é o que não foi;
a outra metade,
o que poderia
ter sido. Entre as duas,
sou, sendo (suponho)
aquilo que so (u)
brou, ferido: o sonho
do dia presente,
feito luz e sombra
e carne e agonia:
inteiro, no poente.".
Urso
se o crente mente para Deus consequentemente a frente se aprofundará
se o poeta atleta pega ameba infesta a testa e a festa terminará
se o roqueiro rói a roupa do Rei de Roma realmente resta pouco para o ruim ruminar
se a uva de viúva me viu e uiva ufano e uso um uivo urso para lha conquistar
Poço
penso
nos passos que me trouxeram até esse ponto
esse é o ponto que quero realçar
andamos sem saber
sem nos governar
as coincidências nos desbotam ou colorem depende de quanto atentos estivermos ao momento da curva andar em retas cansa e não dá em nada depois da mudança vem a bonança então ainda não parei de rolar não me vejo verde mas quem se vê como é? quem sente o cheiro do próprio chulé é mais fácil ficar vendo defeitos alheios e alheios seguimos sem direção até o instante que nos vemos sem possibilidade de retorno do fundo do poço a escuridão magoa
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O amanhã
Única
Reações
Imperfeitos
títulos e entrevistas sem coragem de dizer o que todos deveríamos saber
toda arte é um acúmulo de autoestima, dom e trabalho
a repercussão disso
pode ser
propaganda
espontânea ou não
círculos de amigos ajudam
mas
o valor de determinada obra de arte só será alcançado com o tempo
temperatura e pressão
não entram nessa equação de números imperfeitos
Rei
também choro o sentimento alheio
em certo sentido
todo choro é um arremedo
raiva e incompreensão
embutidas
também choro a morte da bezerra
do touro e do mosquito
choro por tudo que ainda não temos aqui
dentro desse choro há tristeza
e também uma má-criação
de não aceitar limites
de me impor nesse mundo
em que a ilusão
só é permitida aos amigos do Rei de então
FENOTIPO
Quem acreditar em genotipo (DNA)
tem que acreditar
que nascemos prontos
que dom é dom, não é ajudado pelo trabalho
que tudo está pré-determinado
e
quem acreditar no fenotipo?
É tudo aquilo ao contrário
Migalhas
Dez anos
domingo, 19 de dezembro de 2010
Sensação
Desejadas
sábado, 18 de dezembro de 2010
Caótico
Natação
Estátuas
Descartes
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- PINGO AZUL
Rosa escuridão
Ainda
me permitiu
imaginar ver...
sua sutil silhueta
sombra perfeita
para meu anoitecer...
desesperado
por desconhecer
a cor de seus olhos...
me inventei
pintor...
e pinguei
azul
nos olhos
que chorei...
CELLO SOLO
desesperado
por desconhecer..
a cor de seus olhos...
me inventei
pintor...
e pinguei
azul
nos olhos
que chorei...
Rosa escuridão
Ainda
me permitiu
imaginar ver
sua sutil silhueta
sombra perfeita
para meu anoitecer
desesperado
por desconhecer
a cor de seus olhos
me inventei
pintor
e pinguei
azul
nos olhos
que chorei...
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- VERSOS
Não por gostar
de navegar
só
para me testar X 2
Pela janela
Vejo a vida passar
Sinto medo
Devo confessar
Mas me visto com as roupas
Da coragem
E com lealdade
A quem pretendo ser
Saio pra combater
Todos os meus receios
Zarpo sem rumo
Pelo simples prazer
De
Estar
Enfrentando o mar
Zarpo sem rumo
Pelo simples prazer
De me conhecer
Não por gostar
de navegar
só
para me testar
Pela janela
Vejo a vida passar
Sinto medo
Devo confessar
Mas me visto com as roupas
Da coragem
E com lealdade
A quem pretendo ser
Saio pra combater
Todos os meus receios
Zarpo sem rumo
Pelo simples prazer
De me conhecer
Não por gostar
de navegar
só
para me testar X 2
Lá
Lá
Lálálá
Lálálálállálá X 2
Só para me testar em versos
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- CEGOS
Ouça o quê
Chico
Disse
Ouça o quê
disse
Chico
Os cegos
e
os poetas
enxergam na escuridão
Me dificulte então
Não emita som
No escuro do seu quarto
Beijo seu pescoço
Me acho em suas mãos
Prendo a respiração
Os cegos
e
os poetas
enxergam na escuridão
Me dificulte então
Não emita som
No escuro do seu quarto
Beijo seu pescoço
Me acho em suas mãos
Prendo a respiração
Sou jovem e asceta
Necessito da solidão
Pra não chorar em vão
Agarro suas mãos
Triste e com o fardo
De saber quem sou
Prendo a respiração
Mudo minha direção
Os cegos
e
os poetas
enxergam na escuridão
Me dificulte então
Não emita som
Triste e com o fardo
De saber quem sou
Prendo a respiração
Mudo minha direção
Os cegos
e
os poetas
enxergam na escuridão
Me dificulte então
Não emita som
No escuro do seu quarto
Mostrarei meu dom
Te deixando sem respiração.
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- FIM ou INÍCIO
Depois de escrever
Sentimentos e emoções
Erros e acertos...
Na caminhada
Da vida...
Sinto-me vazio
Porém feliz!
Nada resta a fazer
Se não recomeçar
Escolher
novos caminhos...
Chorados
Os que se foram...
Amados
os que ficaram...
Repensar
E
Testar
novos sabores...
Retirar
Os espinhos das flores
Que trago em mim...
Depois de escrever
Sentimentos e emoções
Erros e acertos
Na caminhada
Da vida
Sinto-me vazio
Porém feliz!
Nada resta a fazer
Se não recomeçar
Trilhar
novos caminhos
Sonhados
Os que se foram
Florados
os que ficaram
Respirar
E
confirmar
novos valores
Retirar
Os espinhos das flores X3
Que trago em mim!
Que trago
trago em mim
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- À CECÍLIA
O resto
de mato
na minha framboesa vida
não me impossibilita
de querer
ter
hálito
de margaridas...
hábito
de esconder
minha tristeza
em canteiros
inteiros...
flores
parecidas...
repletas
esquecidas...
O resto
de mato
na minha framboesa vida
não me impossibilita
de querer
ter
hálito
de margaridas
hábito
de esconder
minha tristeza
em canteiros
inteiros...
flores
parecidas...
repletas
esquecidas...
reza forte
me permitirá
te embalar
em sonhos
antes da despedida
minha sorte
me permitirá
continuar
moço
antes da despedida
O resto
de mato
na minha framboesa vida
não me impossibilita
de querer
ter
hálito
de margaridas
hábito
de esconder
minha tristeza
em canteiros
inteiros...
flores
parecidas...
repletas
esquecidas...
reza forte
não me impedirá
de continuar
moço
antes da despedida
minha sorte
me permitirá
te embalar
em sonhos
antes da despedida
o cheiro de mato
na minha framboesa vida...
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- COMPLEXA VAZÃO
Teço no verso
O diverso senso da razão
Peço enquanto rezo
Continuar sentindo sua mão
No meu rosto
Meu sentir
Sua vida me ferindo
Enquanto beija minha face
Arremedo de paixão
Complexa vazão
Indigesta sensação
De que nada nem ninguém
Me pertence
(a mim)...
Pertence a mim... X3
Quebro no verso
Seus incomodados nãos
Meço no sexo
Meus instintos sãos
No meu gosto
Seu mentir
Sorriso me ferindo
Enquanto beija minha face
Arremedo de paixão
Complexa vazão
Indigesta sensação
De que nada nem ninguém
Me pertence
(a mim)...
Pertence a mim... X3
Tenho...
no verso...
Acomodada uma paixão
Rezo...
pra seu sexo..
Adoçar minha emoção.
Arremedo de paixão
Indigesta sensação
Complexa vazão
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- COLEÇÃO DE BESOUROS
Poema
É um mundo
ao alcance das mãos
Poema
é inflexão
É choro sem prisão
Poema
é coleção de besouros
Poema
é esquiva de touros
o mundo real
Poesia
Poesia é a vida
Fantasia possível
Véu num corpo nu
Poesia
Poesia é o azul
kung fu de cinema
mundo sem problemas
Poema
é coleção de besouros
Poema
é esquiva de touros
o mundo real
Poesia
Poesia é o azul
kung fu de cinema
mundo sem problemas
Poema...
Poesia...
Poema...
Poesia...
Poema
É coleção de besouros
LETRAS DAS MÚSICAS DO CD "Coleção de Besouros" -- BLUE
Sucumbi
No azul! X 6
Derramei
Até a última gota
Da palavra fiz
escudo protetor
Por pintar a dor
Me fiz de forte
Perdi meu norte
Me esforcei...
Me esforcei
Até a última força
Da palavra
Quis retirar...
o símbolo
Da sorte
Me tornei...
Sucumbi
No azul! X 6
Derramei
Até a última gota
Da palavra
Fiz
escudo protetor
Por esculpir na dor
Me fiz
de norte
Perdi meu sul
Sucumbi
No azul! X 6