No post anterior citei várias vezes o termo profissional, foi proposital (dá-lhe rimador!). Penso que desde o início da minha carreira de poeta já tinha a pegada profissional, que era escrever todo dia sobre tudo que me emocionara durante anos e estava guardado dentro de mim. Não foi à toa os títulos (misturados) dos meus livros: OCULTO (2o) DENTRO DE MIM (1o) meu PRÓPRIO AMOR (3o). Bandeira total!
Quando comecei a cantar a pegada profissional veio junto, só que aqui, como não toco nenhum instrumento (ainda bem , senão seria um Ed Motta), tive que provar aos músicos que estava efetivamente começando uma carreira. Era necessária essa comprovação? Sim! Pois objetivava alcançar o que já foi conseguido, em um ano tenho um trabalho solo com um jeitão de banda. E isso faz diferença? Faz uma grande diferença, na medida em que os músicos fazem parte do processo criativo, o que nos shows dá uma liga, difícil de ser alcançada num esquema cantor-dono/músicos-contratados. O que aumenta a sinergia entre cantor-platéia.
Aí, comecei a pensar o seguinte; todo mundo que tira onda de extremamente profissional, se não estiver realmente de cabeça no projeto está só sendo hipócrita. Na realidade, profissional gabaritado é aquele que consegue entregar um pouco mais de esforço do que seria necessário.
Abraços, Marco.
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